Seja bem vindo ao Parlamento das Águas!
19 de dez. de 2011
1 de dez. de 2011
Definida a agenda de reuniões do GD1 para 2012
O calendário de reuniões do Parlamento das Águas do Alto Rio Grande foi definido na reunião ocorrida ontem, 30 de novembro, em Nazareno. Confira abaixo as cidades e as datas:
AGENDA DAS REUNIÕES 2012
Dia
|
Mês
|
Cidade
|
Local
|
07
|
Fevereiro
|
Ijaci
|
Centro de
Integração Educacional
|
13
|
Março
|
Carrancas
|
|
10
|
Abril
|
Ibituruna
|
|
08
|
Maio
|
Bocaina de Minas
|
|
12
|
Junho
|
São João Del Rei
|
|
10
|
Julho
|
Baependi
|
|
14
|
Agosto
|
Madre de Deus de
Minas
|
|
11
|
Setembro
|
Lavras
|
|
09
|
Outubro
|
Seritinga
|
|
13
|
Novembro
|
Bom Sucesso
|
|
11
|
Dezembro
|
Nazareno
|
29 de nov. de 2011
Agrotóxicos são a segunda maior fonte de contaminação da água
O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no último dia 19 de
outubro, um estudo sobre o saneamento básico no país. Nele, um fato soa um
tanto quanto curioso: constata que os resíduos de agrotóxicos são a segunda
principal fonte de contaminação das águas brasileiras, atrás apenas do esgoto
sanitário.
A análise apresenta ainda que, com 6,24%, os
agrotóxicos ficaram a frente dos despejos industriais e da atividade mineradora
como origens de contaminação. O uso indiscriminado dessas substâncias acaba
afetando tanto a vida quanto a saúde da população.
A doutora Silvia Brandalise, presidente do
Centro Boldrini, especializado em câncer infantil, localizado em Campinas e
professora de Ciências Médicas da Unicamp, diz que por ser um composto derivado
de benzeno, o agrotóxico é extremamente prejudicial à saúde, podendo disseminar
o câncer. “O agrotóxico, a maior parte deles, tem como matéria-prima básica os
derivados de benzeno. Os derivados de benzeno têm como ação importante a quebra
de cromátides, que são elementos que compõem o cromossoma. Uma exposição aos
derivados de benzeno ou à radiação, você consegue fazer uma mutação. Sendo
assim, o câncer e outras doenças, que são mutações sucessivas, vão acontecendo
na célula cronicamente exposta a esses produtos”, explica.
A utilização dos agrotóxicos em larga escala
na agricultura chegou a tal ponto que é preciso parar com o despejo desses
produtos, segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), Rosany Bochner. “A verdade é que chegamos a um
limite. Não tem mais como falarmos apenas em diminuir ou usar outro tipo. É
preciso acabar com o uso. Acreditamos que é necessário até mudar a maneira de
como o Brasil lida com a produção de alimentos. Seria uma revolução maior”,
afirma a coordenadora.
Outro grande problema apontado por Rosany é a
questão dos alimentos geneticamente modificados, pelo fato de utilizarem “muito
agrotóxico para o seu cultivo, em especial a soja. Com isso, toda a soja
carrega uma quantidade enorme de produtos químicos na sua composição. Sem
contar que os produtores que não utilizam os transgênicos, mas possuem
agricultores vizinhos que os produzem, acabam por ter suas plantações também
contaminadas”, explica.
Ainda segundo a coordenadora, o Brasil se
habituou a utilizar a monocultura como forma predominante nas plantações, o que
força os agricultores a aplicar os agrotóxicos. “O que é proposto por
especialistas de produção é a agroecologia. Entretanto, esse conceito iria
mexer em uma questão cultural, já que hoje você tem todo mundo comendo a mesma
coisa o tempo todo. Não há mais a produção de uma fruta, por exemplo, em
determinada época do ano, e sim, a produção dela o ano inteiro, por conta da
manipulação”, acrescenta Rosany.
Saúde
Chamados pela indústria de “defensivos
agrícolas”, o uso de pesticidas ainda podem provocar danos na medula, a ponto
de um transplante se fazer necessário. “O defensivo agrícola é um veneno para o
homem, pois ele altera o cromossomo da célula. Uma das ações que ele faz no ser
humano é diminuir a produção dos glóbulos brancos. Com a queda de glóbulos
brancos, a imunidade cai. Isso provoca uma aplasia de medula, quer dizer, a
medula óssea não produz mais os elementos do sangue. Nesse cenário, que é uma
destruição global da medula óssea, só o transplante de medula pode resolver”,
relata Brandalise.
Diversos estudos já comprovaram que foi
detectada uma quantidade significativa de agrotóxicos em águas da chuva. Na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), existem teses que já provaram que
essas toxinas foram encontradas no leite materno, o que prejudica na formação
do bebê. Tanto para médicos, quanto para especialistas, a fiscalização das leis
que regulamentam o uso dos agrotóxicos, e até a extinção deles, é essencial para
que a saúde da população seja a prioridade na hora de se produzir um alimento.
Todavia, mesmo as legislações já vigentes que
regulam a utilização desses produtos são pouco respeitadas pelo setor. “Existe
legislação que proíbe a pulverização com veneno uma árvore que já tem frutos,
por exemplo. Mas na prática se vê aviões pulverizando pés de banana, de
laranja, etc., já com o fruto na árvore. Ou seja, a quantidade de derivado de
benzeno que vai ficar nessa fruta é enorme”, salienta a doutora.
Além do fato de existirem diversos “produtos que estão com a
quantidade muito maior de agrotóxico do que seria permitida pela Vigilância
Sanitária. Nisso, os consumidores ingerem uma hortaliça ou uma verdura com um
altíssimo teor”, enfatiza.
Intimidação
No entanto, apesar de já existirem diversos
estudos que relacionam a contaminação da água por venenos agrícolas, Rosany
destaca a dificuldade que há em associar causa e efeito nessa questão.
“O Sinitox registrava apenas intoxicações
agudas. Contudo, com a contaminação da água, pode-se levar uma população a
desenvolver uma desintoxicação que será crônica. O sistema de saúde não irá
registrar essa intoxicação como causada pelos agrotóxicos, pois ao longo do
tempo é que irão aparecer os problemas. Verificar esse nexo causal, provar que
existe essa relação, é muito difícil”, explica.
“É nessa incerteza que as indústrias se
beneficiam, porque quando se vai fazer qualquer tipo de denúncia, ela exige que
tenha uma comprovação de nexo causal. Como ainda não se tem essa relação, essas
empresas acabam entrando na justiça contra quem declarou qualquer coisa,
intimidando as pessoas de fazerem qualquer tipo de declaração. E por essa
pressão, as pessoas acabam não falando sobre o assunto”, conclui.
Por
Leandro Carrasco, do MAB-Movimento
dos Atingidos por Barragens.
Publicada em
EcoDebate,
11/11/2011.
28 de nov. de 2011
Alterada a data da próxima reunião do GD1
A reunião do Parlamento das Águas do
Alto Rio Grande, que seria no dia 13 de dezembro, foi adiantada para o dia 30
de novembro. O local continua o mesmo, Nazareno, na sede do Centro Regional
Integrado de Desenvolvimento Sustentável (CRIDES), conhecido como projeto Maria
de Barro. Este adiantamento se deve à urgência em discutir novas informações a
respeito do Convênio SEMAD/CRIDES/CBH-GD1, que garante a manutenção da equipe
técnica e o funcionamento da estrutura do comitê. A realização ou o
cancelamento da reunião agendada para 13 de dezembro será decidido em Plenária.
Confira abaixo a pauta da reunião.
P R O G R A
M A Ç Ã O:
9:00h às
15:40h
- 9:00 às 9:10h: Leitura e aprovação da ata anterior;
- 9:10 às 9:15h: Leitura da pauta da reunião;
- 9:15 às 9:25h: Leitura das comunicações da ordem do dia;
- 9:25 às 12:30h: Deliberações:
- Proposta de aditamento do convênio Nº 1371010402710 - SEMAD/CRIDES/CBH-GD1.
- Apresentação e aprovação Plano de Trabalho CBH-GD1 2012.
- Análise e aprovação do Regimento Interno CBH-GD1 após Parecer Jurídico do IGAM.
- Apresentação e proposta de parceria CVT – Curso Básico de Autocad –via Educação Ambiental.
- Atualização dos membros titulares e suplentes das Câmaras Técnicas de Acompanhamento de Projetos e Planos-CTAPP, Institucional e Legal-CTIL; Outorga e Cobrança-CTOC, Informação, Comunicação e Educação Ambiental-CTICA e dos representantes da sociedade civil do GAT PDRH.
12:30 às
13:30h:Almoço
- 13:30 às 14:00h: Definição calendário anual reuniões CBH-GD1 2012;
- 14:00 às 14:30h: Apresentação relatório de fechamento atividades equipe técnica - administrativa convênio Nº 1371010402710 - SEMAD/CRIDES/CBH-GD1;
- 14:30 às 15:00h: Comunicações da Diretoria;
- 15:00 às 15:20h: Comunicações dos Conselheiros;
- 15:20 às 15:30h: Encaminhamentos.
- 15:30 às 15:40h: Encerramento.
22 de nov. de 2011
Audiência Pública discutirá transposição do rio Paraíba do Sul
No dia 23 de novembro, quarta-feira, às 14 horas, haverá uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Além Paraíba, com o objetivo de discutir o projeto que prevê o desvio de parte da água do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira do Estado de São Paulo.
O rio já passou por um processo desse tipo, quando se realizou uma transposição para abastecer a região metropolitana do Rio de Janeiro. Alguns membros da sociedade civil organizada acreditam que o rio não comportaria ser usado pelos dois centros urbanos e afirmam que serão grandes os impactos ambientais e sociais aos municípios banhados pela Bacia.
O desvio do curso do rio Paraíba do Sul é uma tentativa do estado de São Paulo de sanar a crescente demanda por água, que segundo estudos da Agência Nacional de Águas (ANA), até 2035 vai aumentar 25%.
A ANA estima ainda que mais da metade das cidades brasileiras pode ter problemas com abastecimento de água até 2015 e atualmente 1,4 bilhões de pessoas vivem em bacias onde a utilização da água excede os níveis mínimos de reposição. Os dados sinalizam a importância de se estruturar uma gestão efetiva das águas no Brasil, pois a questão não tem relação com a uma má distribuição geográfica dos rios, mas com a maneira como o recurso é utilizado.
GD1 começa a fechar as contas do ano em reunião de Liberdade
![]() |
Seresteiros do Amor fazem abertura da reunião. |
Em seguida os conselheiros
discutiram sobre a prestação de contas do convênio SEMAD/CRIDES/CBH-GD1, que viabiliza o funcionamento das atividades do comitê
e está próximo da
conclusão. Há uma preocupação em realizar a prestação de contas com
antecedência, para que um novo convênio seja firmado o mais rápido possível,
garantindo assim a continuidade dos trabalhos.
Segundo
informações do IGAM, mesmo buscando agilidade, não é possível obter novos
recursos pelo menos até março de 2012. Por conta de questões burocráticas do
Estado, o corte de recursos durante estes meses ocorre todos os anos. Alguns
conselheiros ressaltaram que este procedimento representa um gargalo para
atuação do comitê e inviabiliza inclusive os trabalhos da equipe técnica e administrativa, que
precisa ser demitida e posteriormente recontratada.
Por fim houve
apresentação de três projetos propostos por prefeituras para serem submetidos
ao edital do FHIDRO. O primeiro abordando a recuperação de um córrego em Ijaci,
o segundo sobre a recuperação de área degradada em Cruzília e o terceiro
visando melhorias no sistema de esgotamento sanitário em Madre de Deus de Minas.
Após algumas considerações, todos receberam a carta de anuência do comitê,
necessária para concorrer ao edital.
Durante a
tarde, uma reunião extraordinária foi realizada para discutir propostas de alterações no regimento interno.
10 de nov. de 2011
ANA lança curso a distância sobre comitês de bacia hidrográfica
A Agência Nacional de Águas (ANA) lança o primeiro de uma série de cursos sobre recursos hídricos na modalidade a distância. O curso “Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o que faz?” receberá inscrições no período de 9 a 16 de novembro por meio do endereço www.trainning.com.br/eadana.asp , até o limite de 200 vagas por ordem de inscrição. As aulas têm início previsto para o dia 21 de novembro.
O curso tem carga horária de dez horas (que podem ser realizadas em até 15 dias) e pretende fornecer aos alunos informações sobre o que é um comitê de bacia hidrográfica, um apanhado sobre o surgimento desses “parlamentos das águas”, suas principais atribuições e como é a composição básica de cada um, além de informações e dicas sobre os processos de criação e de instalação de um comitê.
Os alunos que concluírem a capacitação com aproveitamento mínimo de 70% receberão certificado digital, validado pela Agência.
Há previsão de realização de cursos sobre outorga de direito de uso de recursos hídricos; plano de recursos hídricos e enquadramento; sistema Hidroweb; sistemas prediais; gestão de recursos hídricos nos municípios; e práticas e procedimentos em comitês de bacias hidrográficas. O cronograma será divulgado oportunamente no Portal de Capacitação da ANA.
Serviço
Curso online: “Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o que faz?”
Inscrições: www.trainning.com.br/eadana.asp
Período de inscrição: de 9 a 16 de novembro de 2011
Aulas: início em 21 de novembro de 2011
Mais informações pelo (61) 2109-5563 ou pelo Portal da Capacitação da ANA
Por Carol Braz, Ascom/ANA
7 de nov. de 2011
FIEMG realiza encontro de representantes dos usuários em CBHs
A Fiemg Regional Sul realizará uma reunião entre os representantes de usuários dos recursos hídricos no dia 10 de novembro, às 10h, em Pouso Alegre. O objetivo é abordar os principais temas em pauta nas discussões dos recursos hídricos, em âmbito federal e estadual.
As inscrições podem ser feitas no site http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=10861.
Local: Auditório da FIEMG Regional Sul - Rua Adolfo Olinto, 316 – Centro - Pouso Alegre.
Para confirmar a participação, entrar em contato com Laene Vilas Boas através do e-mail lboas@fiemg.com.br ou pelo telefone (35)3423-7363.
Comitês de Bacias querem manter proteção de APPs
FONTE: AGÊNCIA SENADO
Representantes de Comitês de Bacias Hidrográficas
discutem o projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) na próxima quinta-feira (10), em audiência
na Comissão de Meio Ambiente (CMA). Documento com as demandas dos comitês para
a nova lei florestal também será entregue ao presidente do Senado, José Sarney.
Em encontro nacional dos Comitês de Bacias, realizado no final de outubro, foi aprovada moção contra a redução das Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens de rios e contra a regularização generalizada do uso dessas áreas.
O Brasil conta com 180
Comitês de Bacias, integrados por usuários locais dos recursos hídricos,
organizações da sociedade e representes das prefeituras, governos estaduais e
governo federal.A utilidade das informações reunidas nos comitês para a
elaboração do novo Código Florestal foi ressaltada por Mário Mantovani, diretor
da entidade SOS Mata Atlântica, em debate realizado no Senado na segunda-feira
(31).
Para Mantovani, os
senadores devem modificar a proposta que veio da Câmara para assegurar a
proteção das matas ciliares e evitar gastos resultantes do desmatamento nas
margens de rios.
- Hoje, se gasta muito
mais no Brasil com o desassoreamento dos rios do que com saneamento. Isso é uma
inversão de valores, porque sai muito caro para toda a sociedade – frisou.
Em documento aprovado
pelos Comitês de Bacias, seus signatários defendem a manutenção do critério de
mensuração da mata ciliar a partir do leito maior e não da calha regular, como
consta do projeto de reforma do Código. Também pedem que seja mantida a largura
mínima de 30 metros
como faixa de APPs ao longo dos rios.
O documento também
defende que a compensação por desmatamento ocorra na bacia hidrográfica afetada
e não em outra bacia ou outro bioma. Solicita ainda que seja dado tratamento
diferenciado para áreas consolidadas em ambiente urbano, especialmente em
função de riscos de enchentes e deslizamentos de encostas.
Cidades
As normas a serem
previstas no novo código para APPs nas cidades também devem ser discutidas em
outra audiência da CMA, prevista para quarta-feira (9). Entre os convidados
para esse debate está o secretário do Ministério de Ciência e Tecnologia Carlos
Afonso Nobre. Em debate realizado no Senado no início de outubro, Nobre
argumentou que o Código Florestal deveria “incorporar o princípio de salvaguarda
da vida humana, além da proteção à biodiversidade, água e solos”.
Ele também afirmou que
APPs ripárias (nas beiras dos rios) não deveriam seguir regras gerais e sim
serem definidas a partir da chamada passagem de inundação, com base nas
condições locais, seguindo o limite alcançado pelas águas em períodos de
enchentes.
Na discussão de seu
relatório nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA), o
senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) reconheceu a necessidade de
aperfeiçoar, no projeto do novo código, as regras para áreas protegidas nas
cidades.
Veja mais informações
nos links abaixo:
Comitê realiza reunião em Liberdade
Município de Liberdade, o primeiro a receber as águas do Rio Grande. |
As próximas reuniões do comitê GD1 acontecerão amanhã, dia 8 de novembro, a partir das 9 horas e 30 minutos, em Liberdade, a primeira cidade banhada pelas águas do Rio Grande. Durante a manhã haverá uma homenagem ao Sr. Ciriaco Flor Siqueira, com a entrega do certificado de Mérito Ambiental pela preservação nascente do Rio Grande; a atualização dos membros das Câmaras Técnicas e do Grupo de Trabalho do Plano Diretor de Recursos Hídricos (GAT PDRH); a apresentação e votação do Projeto de Recuperação e Conservação do Córrego Piampum, em Ijaci; e a prestação de contas do convênio SEMAD/CRIDES /CBH-GD1, que possibilita o funcionamento do comitê.
A segunda reunião inicia a partir das 14 horas e terá como pauta a discussão e alteração do Regimento Interno. De acordo com o próprio regimento, para realizar estas modificações é necessária uma reunião específica e extraordinária. Assim, as duas reuniões foram agendadas no mesmo dia para facilitar o deslocamento dos integrantes da plenária. Segue abaixo a programação.
40ª Reunião e VI Assembléia Extraordinária do Comitê
Pauta da Reunião:
1. Leitura e aprovação da ata anterior;
2. Leitura da pauta da reunião;
3. Leitura das comunicações da ordem do dia;
4. Homenagem entrega Mérito Ambiental preservação nascente do Rio Grande - Sr.Ciriaco Flor Siqueira.
5. Deliberações:
· Atualização dos membros titulares e suplentes das Câmaras Técnicas de Acompanhamento de Projetos e Planos-CTAPP, Institucional e Legal-CTIL; Outorga e Cobrança-CTOC, Informação, Comunicação e Educação Ambiental-CTICA e dos representantes da sociedade civil do GAT PDRH.
· Apresentação e aprovação Projeto de Recuperação e Conservação do Córrego Piampum – Ijaci/MG após considerações da CTAPP.
· Prestação de contas física e financeira simplificada do convênio SEMAD/CRIDES/CBH-GD1: documentos que comprovam a execução das atividades serão entregues ao IGAM para análise e fiscalização.
6. Comunicações da Diretoria;
7. Comunicações dos Conselheiros;
8. Encaminhamentos.
P R O G R A M A Ç Ã O:
Ø 9:30 às 9:40h : Leitura e aprovação da ata anterior;
Ø 9:40 às 9:50h : Leitura da pauta da reunião;
Ø 9:50 às 10:00h : Leitura das comunicações da ordem do dia;
Ø 10:00 às 10:10h : Homenagem entrega Mérito Ambiental preservação nascente do Rio Grande -Sr.Ciriaco Flor Siqueira.
Deliberações:
· 10:10 às 10:40h : Atualização dos membros titulares e suplentes das Câmaras Técnicas de Acompanhamento de Projetos e Planos-CTAPP, Institucional e Legal-CTIL; Outorga e Cobrança-CTOC, Informação, Comunicação e Educação Ambiental-CTICA e dos representantes da sociedade civil do GAT - PDRH.
· 10:40 às 11:00h : Apresentação e aprovação Projeto de Recuperação e Conservação do Córrego Piampum – Ijaci/MG após considerações da CTAPP.
· 11:00 às 12:00h : Prestação de contas física e financeira simplificada do convênio SEMAD/CRIDES/CBH-GD1: documentos que comprovam a execução das atividades serão entregues ao IGAM para análise e fiscalização.
Ø 12:00 às 12:10h : Comunicações da Diretoria;
Ø 12:10 às 12:20h : Comunicações dos Conselheiros;
Ø 12:20 às 12:30h : Encaminhamentos.
Ø 12:30 às 12:40h : Encerramento.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
VII Assembléia Extraordinária do Comitê
Pauta da Reunião:
1. Aprovação e discussão alteração Regimento Interno CBH-GD1;
P R O G R A M A Ç Ã O:
- 14:00 às 16:00h: Aprovação e discussão alteração Regimento Interno CBH-GD1;
27 de out. de 2011
Rebaixamento de lençol freático é aprovado com algumas ressalvas
![]() |
Início da apresentação da CTOC. |
A Câmara Técnica de Outorga e Cobrança do
GD1 (CTOC) apresentou a análise do processo de outorga para a empresa Camargo
Correa. Após algumas considerações foi dada a permissão por 5 anos para a
remoção do lençol freático encontrado abaixo da cava de extração de calcário,
localizada em Ijaci. Assim, o parecer foi encaminhado à Superintendência Regional
de Regularização Ambiental do Sul de Minas (SUPRAM).
A análise feita pela CTOC foi subsidiada pelo parecer técnico e jurídico elaborado pela SUPRAM Sul-MG. A ele foram acrescentadas as seguintes recomendações: realizar o levantamento dos usos de água subterrânea para consumo humano, comercial e industrial; E monitorar o abastecimento público, verificando a quantidade e a qualidade da água em toda a área urbanizada do município.
Reunião em Bocaina de Minas. |
A
empresa Camargo Corrêa atua na cidade desde 2003, extraindo o calcário para
fabricação de cimento. O processo foi aberto porque a extração do minério
atingiu um lençol freático e para continuar o trabalho, sem aumentar o diâmetro
da cava, é preciso aprofundá-la. Assim, faz-se necessário retirar a água encontrada.
Os técnicos que analisaram o processo afirmam
que o procedimento não causará impactos negativos no local ou para a cidade.
Porém, caso ocorra algum problema no bombeamento desse lençol, é possível que o
solo e a água sejam contaminados.
Plano Diretor já está na segunda fase
CTAPP e GAT: reunião em Bocaina de Minas. |
A Câmara Técnica de Acompanhamento de
Projetos e Planos (CTAPP) e o Grupo de Trabalho do Plano Diretor (GAT) apresentaram
o parecer sobre o Diagnóstico do Plano Diretor. O conteúdo trás várias
sugestões de mudança e correções feitas pelos conselheiros e pela plenária
durante a Reunião Pública que aconteceu em Baependi. Além da consulta pública,
o GAT e a CTAPP realizaram três reuniões para avaliar o diagnóstico.
A apresentação da próxima etapa do
Plano também já foi decidida. O Consórcio Lume, Ecoplan e Skill está elaborando
o Prognóstico da Bacia. Mesmo com o conteúdo do Diagnóstico em revisão, as
etapas seguintes do Plano Diretor não param, pois há um cronograma elaborado
junto ao IGAM que deve ser cumprido. Por isso, já no dia 14 de dezembro haverá a Reunião
Pública do Prognóstico, em Madre de Deus de Minas.
A participação de todos (as) é
essencial para analisar os dados apresentados e contribuir no aperfeiçoamento
dos relatórios, fazendo deste trabalho um processo democrático e verdadeiro.
Assim, teremos um plano que realmente atenda às necessidades do Alto Rio
Grande, coerente com a situação dos recursos e com as potencialidades da Bacia.
Cidade-nascente do Rio Grande recebe o comitê
Bocaina de Minas |
A sexta reunião ordinária deste ano do Comitê GD1 aconteceu no dia 18 de outubro, em Bocaina de Minas, uma cidadezinha altiva e úmida, envolta nas matas e pastos da Serra da Mantiqueira, o berço das águas do Rio Grande.
A reunião teve início com apresentação de uma reportagem especial sobre o Grande e palestra realizada pelo Secretário de Turismo da cidade, Jefferson de Oliveira e Silva. Em seguida houve a discussão dos trabalhos realizados pelas Câmaras Técnicas, como a análise do pedido de outorga para o rebaixamento de um lençol freático e a análise de projetos a serem submetidos no Edital do FHIDRO.
Deliberações importantes também foram realizadas como a aprovação da nova instituição convenente do GD1, a ONG Sempre Ativa, de Lavras, e a escolha da data da próxima Reunião Pública do Plano Diretor da Bacia. A próxima reunião do comitê será em Liberdade, a primeira Cidade cortada pelo Rio Grande, no dia 08 de novembro.
5 de out. de 2011
Diagnóstico do Alto Rio Grande é apresentado em reunião pública
Reunião pública em Baependi. |
Assim, dentre as
questões levantadas em ambas ocasiões, destaca-se a abrangência do território
da unidade de planjemento Alto Rio Grande, que teria mudado de 33 para apenas
32 municípios. No documento, o mapa não representa devidamente o território do
município de Bom Sucesso na Bacia e a localização do Consórcio AHE Funil.
Apresentação do diagnóstico na reunião do CBH-GD1 em Itutinga. |
Também foram
comentados os conflitos de uso da água. Apesar da grande quantidade de dados
levantados no relatório, com uma ampla caracterização geográfica, ambiental e
social da região, ainda há necessidade de aprofundar os dados sobre a quantidade
de água disponível, a demanda, os usos e passivos ambientais.
A reunião
pública proporcionou abertura para diversas contribuições dos atores sociais da
região, aproximando e confrontando as informações contidas no diagnóstico da
realidade que estes vivenciam diariamente. A partir destas informações o
conteúdo do relatório será aprimorado e os trabalhos continuam com a elaboração
do prognóstico, que consistem em formular tendências sobre demandas hídricas
futuras, identificando potencialidades de restrições e conflitos. No final
desta fase outra reunião será organizada, desta vez na cidade de Madre de Deus,
com data a definir.
O diagnóstico está disponível para download neste blog, é só clicar!
4 de out. de 2011
GD1 oferece palestras de mobilização em diversos municípios da bacia
Palestra de Mobilização em Bom Sucesso |
O Comitê Alto Rio
Grande está realizando palestras com o tema “O Valor da Água e a Gestão dos
Recursos Hídricos – O que é mesmo um Comitê de Bacia?” – por toda a região, com
o objetivo de divulgar os trabalhos realizados pelo grupo e mobilizar a
sociedade para participação em suas reuniões, levando demandas locais e temas
que para serem debatidos na planária.
A mobilização
iniciou no dia 21 de setembro, com uma reunião entre a equipe do comitê e
representantes da prefeitura de Alagoa. Além de uma palestra no município, que
guarda grande área de mata preservada, e está bem próximo à nascente do Rio
Grande, na Serra da Mantiqueira.
Já foram
realizadas palestras em São Vicente de Minas, Bom Sucesso e Piedade do Rio
Grande. Para os próximos dias estão agendadas as Cidades de Itutinga, Serranos,
Seritinga, Bocaina de Minas e Ijaci. Confira abaixo a agenda.
Agenda
de Mobilização
|
||
CIDADE
|
DATA
|
LOCAL
|
Itutinga
|
Aguardando definição
|
Aguardando definição
|
Serranos
|
17 de outubro, às 10 h
|
Escritório da Emater
|
Seritinga
|
17 de outubro, às 14h
|
Centro de Convenções
|
Bocaina de Minas
|
17 de outubro, às 19 h
|
Escola Municipal Álvaro Benfica
|
Ijaci
|
20 de outubro, às 18 h
|
Centro de Integração Educacional
|
Nazareno
(com oficina prática de Fossa Biodigestora)
|
Aguardando definição
|
Maria de Barro (CRIDES)
|
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