15 de jun. de 2011

Comitê do Alto Rio Grande discute mudanças no Código Florestal

             A Semana do Meio Ambiente foi comemorada com um debate intenso sobre as mudanças no digo Florestal.

             O parlamento das águas do Alto Rio Grande, junto à Emater, Instituto Apoiar, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Militar, Universidade Federal de São João Del Rei (Bioagradável), Mão e Obras (MEO), o Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo Neves (IPTAN), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Meio Ambiente de São João Del Rei realizou, no dia 7 de junho, um debate sobre as alterações no Código Florestal. O debate integrou a programação da Semana do Meio Ambiente na cidade e contou com a presença do convidado Carlos Alberto de Oliveira, assessor de meio ambiente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG). Durante sua fala, ele destacou a importância das modificações para os produtores rurais, considerando a lei atual atrasada. O debate foi acalorado, com pontos de grande divergência, semelhante às discussões ocorridas na câmara.
            O conselheiro do GD1, representante do Instituto Estadual de Florestas, Reginaldo Silva Alves, ressaltou o processo atribulado em que as modificações foram feitas. De acordo com ele, é necessário um debate público amplo, que alcance todas as organizações de agricultores brasileiros, para que as mudanças venham trazer benefícios a todos e não permitir mais degradação. Uma das questões colocadas pelo conselheiro foi como os órgãos fiscalizadores farão para saber se o desmatamento aconteceu antes ou depois de 2008, não há como saber. No tocante à questão das águas a flexibilização da lei e o consequente aumento no desmate poderia prejudicar as nascentes e os leitos dos rios, colocando em risco a qualidade e a quantidade de água das bacias que abastecem o campo e a cidade. 


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